Polícia Militar usa drones e reconhecimento facial para capturar foragido em SC
Reconhecimento facial já soma mais de 400 prisões em MG
Drones
Em 19 de julho de 2025, em Balneário Camboriú (SC), a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) identificou e prendeu um homem procurado pela Justiça, utilizando drones equipados com reconhecimento facial. A detenção ocorreu por volta das 15h20, na Avenida Atlântica, próximo à Rua 2100. O suspeito tinha mandado de prisão ativo por pensão alimentícia.
A operação contou com apoio integrado do sistema de videomonitoramento urbano e motopatrulhamento do 12º Batalhão da PM. Assim que o drone identificou o foragido, o Centro de Operações (Copom) acionou equipes próximas, que realizaram abordagem e constataram a validade do mandado pela via judicial. Não houve resistência nem apreensão de ilícitos, e o preso foi conduzido ao Presídio da Canhanduba, em Itajaí.
O sistema utilizado envolve drones com câmeras inteligentes que capturam imagens faciais em tempo real. Essas imagens são cruzadas automaticamente com o banco de dados da segurança pública. Em caso de correspondência com mandados ativos, um alerta é enviado à central, que dispara a abordagem policial mais próxima.
Minas Gerais: mais de 400 prisões com reconhecimento facial
Desde o início de 2025, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) já efetuou mais de 400 prisões com base no reconhecimento facial. A maioria dos detidos respondia por crimes graves, como tráfico de drogas, homicídio, roubo e furto.
O evento com maior incidência foi o carnaval em Belo Horizonte com a identificação de 72 foragidos em quatro dias.
O comandante-geral da PMMG, coronel Carlos Frederico Otoni, destacou que o investimento “demonstrou preocupação constante em atender melhor a população e em buscar resultados cada vez mais relevantes”. Já o governador Romeu Zema avalia que a tecnologia garantiu segurança à população e planeja ampliar sua aplicação ([Agência Minas][3]).
O uso de drones com reconhecimento facial representa avanço significativo na ação das forças de segurança, especialmente em ambientes urbanos e eventos de grande público. Essa tecnologia permite identificar rapidamente foragidos, agilizar abordagens e diminuir dependência de denúncias anônimas.
Em Santa Catarina, o teste revela potencial para aplicação em grandes eventos e monitoramento de áreas críticas. Em Minas Gerais, a expansão do sistema deve seguir em outras regiões do estado, com perspectiva de ampliação do uso em bases de segurança e torres de videomonitoramento.
O emprego combinado de câmeras fixas e drones sugere que tecnologias emergentes podem fortalecer significativamente a atuação das forças públicas e aumentar a eficácia na retirada de criminosos do convívio social.
Essa tecnologia, ainda em expansão, deverá integrar parte estrutural das ações de segurança pública estadual nos próximos anos, agregando valor investigativo e operacional às polícias civil, militar, guarda municipal, trânsito e demais agentes envolvidos no sistema de proteção da sociedade.
Consolidação do videomonitoramento
O videomonitoramento tem se consolidado como uma ferramenta essencial para a atuação das forças de segurança pública. Câmeras instaladas em áreas estratégicas permitem a vigilância constante de espaços urbanos, facilitando a prevenção e a rápida resposta a crimes. Com apoio da inteligência artificial, os sistemas de monitoramento conseguem identificar comportamentos suspeitos, veículos roubados e até foragidos da Justiça por meio de reconhecimento facial.

Além da eficácia operacional, o videomonitoramento contribui para a segurança dos próprios agentes durante abordagens e operações, gerando provas visuais que podem ser usadas em investigações e processos judiciais. Em locais com câmeras, estudos apontam queda nos índices de criminalidade, o que reforça sua função preventiva.
A integração desses sistemas com centros de comando e controle potencializa a eficiência policial, otimizando recursos e promovendo uma atuação mais estratégica. O uso responsável e regulamentado do videomonitoramento, com respeito aos direitos individuais, fortalece a confiança da população nas instituições e promove cidades mais seguras. Trata-se, portanto, de uma tecnologia que alia inovação, transparência e efetividade no combate à criminalidade.
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